Nunca pensei em me ver como eu era, em aceitar que eu falhava, que eu errava, mas que também consertava. Era possível, por mais impossível que as pessoas me pintavam ser. Eu falhava, eu errava, mas eu também consertava e mudava quando preciso.
Eu continuo. Foi preciso continuar. Não sabia direito quem poderia me aceitar daqui por diante - e mesmo assim, me aceitou com tanto gosto - desse jeito novo que eu sou. Novo no pensar. Novo no amar. Novo no admirar. Novo no conquistar. Novo em tudo aquilo que eu achei mais do que cabível inovar.
Nunca pensei em ser diferente do que eu era, em aceitar que poderia ser e simplesmente seria, perderia, mas que também teria. Era possível, por mais impossível que as pessoas achavam ser. Eu seria, eu perderia, mas também teria e resolveria ter quando e como eu bem entendesse.
Eu continuei e continuo em uma busca incessante do que é viver e continuar, do que é ter e caminhar, do que é aprender e ensinar, do que eu preciso aceitar e deixar.
A porta do impossível pro mundo, é a janela do possível pra mim. Onde me debruço, respiro fundo e digo: "Finalmente, ar puro."
Eu me convido à vida. E, com ela, eu vou, aonde quer que vá.
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