As situações foram essas. Deu vontade de fugir. Fugi. Mas voltei quando senti que não seria diferente fugindo. Me daria mais trabalho e eu não veria nada disso se diluindo. Você quis. Eu quis. Nós queríamos. Você não teve mesmo assim. E eu também não tive, por fim.
Por situações como essa, veio o medo. Aquela vontade absurda de cavar um buraco e se esconder dentro dele. Dentro de mim mesmo. Dá desespero. Tudo se perdendo. Não poderia, eu não. Você também. Fazer o quê? - eu não quis sentir o que eu senti e eu sei que você também -. Foram muitos caminhos percorridos, muitos deles inteiros, outros destruídos. Você comigo. Eu contigo. Nós dois juntos e sozinhos. Tudo se foi. Foi indo e indo e in... Pra onde? Não sei. Você também não sabe. Não sabemos. Quanto delírio!
As situações foram essas. Acendi um cigarro. Peguei uma taça de vinho. Tinto. Fiquei cheia de esperanças novas, amores lindos e iludidos. Fechei os olhos. Respirei o que ainda restava em mim - e se restava alguma coisa mesmo -. Restava. Sempre resta um pouco de alguma coisa que não sabemos e nem nunca entendemos a não ser sentindo. Analisei o que me restou. Nada muito importante, acredito. Você também acreditaria?
Por situações como essa, eu aprendi a andar cada vez mais sozinha e a encontrar, em cada coisa que me acontecia, tudo aquilo que achamos graça e que tornava a vida mais bonita. Então, enchi o peito de alegria...
E decidi ir embora pra conseguir dormir.
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