segunda-feira, 25 de outubro de 2010

As razões.


Há razões que acontecem por si só, independem de cada um de nós. Têm vida própria, consequência da vida, de todas as nossas histórias. A gente só queria ser feliz. Na verdade, a gente quer ser feliz. Quer sim! É motivação de vida quando decidimos que tristezas devem ser deixadas de lado, chegar ao seu fim. Nada de prolongar dores, nem desamores. Quero ser feliz com você. Quero que você seja feliz comigo também.

Há razões que aparecem por aí, confundindo as emoções. Chegam sem avisar, de erros que nós mesmos quisemos cometer no velho verbo do "titubear". A gente só queria viver. Na verdade, a gente só quer viver. Quer sim! É uma felicidade danada quando percebemos que as pessoas nunca passam, só mudam de lugar e as que ficam em nossas vidas são verdadeiras o suficiente pra terem preferido continuar. Nada de erros, quero muitos acertos. Você preferiu continuar comigo e eu contigo, até o sol raiar em algum lugar do mundo, onde faça os nossos olhos se cruzarem em um simples gesto de admirar.

Há razões que invadem, nos persuadem. Nos envolvem de uma forma tão absurda que não sabemos como reagir diante delas e acabamos tornando a nossa vida nula. A gente só queria entender. Na verdade, a gente só quer entender. Quer sim! É desengano demais quando eu olho pra trás e reparo em tudo o que deixei passar, no quanto eu quis errar com você, comigo, com o nós que sempre esteve acima de todas as coisas, que sempre foi - e continua sendo - verdadeiramente infinito. Eu preferi pedir outra chance e acertar, você preferiu pensar nisso tudo e ver no que poderia dar. Ainda não deu. Mas quem disse que não dará? Questão de paciência, força de vontade. É tempo, novamente, de - nos - amar.

E essas razões, todas, listadas acima, não fazem tanta diferença quando eu + você = amar. Razões, todas, a gente simplesmente esquece. Deixa passar. Guarda em algum lugar pra continuar seguindo em frente nesse nosso tempo que é agora, desde já.

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