domingo, 4 de outubro de 2009

Segurança.


Às vezes eu paro pra pensar no quão engraçada a vida é! Digo isso pelo simples fato de observar tudo e todos, mesmo que de longe, e de acordo com todos os depoimentos semanais que ouço e leio dia-a-dia, vou vendo o quanto todas as pessoas são demasiadamente carentes.
Isso mesmo, carentes! Seja de emoções, de saudades, de sentimentos, de amor-próprio, de amigos, de família, de namorado (a), de animais, de flores, de sorrisos, de mãos, de peles e cheiros, de sabores, de essências, de passado, de presente e futuro. Mas são carentes, principalmente de segurança.

É! a palavra de hoje é segurança. Afinal de contas, todos nós precisamos nos sentir seguros de algo ou até mesmo alguém. Mas e quando essa segurança depende muito mais da nossa própria insegurança? Sim, insegurança de sentir, insegurança de viver, insegurança de falar, insegurança de tocar. Até onde culpamos uma outra pessoa por não nos manter segura, pra não nos culparmos o tempo todo por sermos totalmente inseguros?

Enquanto pensarmos que pra nos sentirmos seguros temos que depender de outra pessoa, jamais teremos liberdade de espírito pra enfrentar nossos desejos, erros e acertos. Pois não adianta depositarmos todas as nossas expectativas na responsabilidade de outra pessoa, pra que nos sintamos mais felizes, porque isso depende unicamente de nós! Despertar segurança, a nossa especificamente, depende unicamente da nossa capacidade de saber que ninguém está aqui pra suprir aquilo que não temos, pra superar os limites que impomos, pra sentir aquilo que nós sentimos.

" Cada um pedala a sua bike, compartilhando a mesma ciclovia. "
Portanto, devemos canalizar ao máximo os nossos pensamentos, sentimentos e vontades e direcioná-los pra'quilo que mais nos satisfaz (não há mal em sermos egoístas nesse ponto, o maior mal que cometemos é quando não somos) pra que seja possível existir reciprocidade, seja da vida, do dia-a-dia ou de pessoas que amamos.

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