Qual a sua identidade? Qual a sua maior dificuldade? Qual o seu maior anseio? Qual é o seu maior desejo? Qual é a sua maior história? Qual é o seu melhor segredo? Qual é o seu pensamento? Qual é a sua sede de viver? Qual é a sua sombra e que cor ela tem?
Qual, que, como, onde, quando, quanto, por quê? Tudo em você, pra mim, é interrogação. Mas ao mesmo tempo acada sendo música, poema, sensação. Tudo em você, pra mim, é vago. Mas ao mesmo tempo é cheio, transborda, mal tenho espaço. Tudo em você, pra mim, é sombra. Mas ao mesmo tempo é luz, é vida, alegria. Tudo em você, pra mim, se reflete naquilo que mais busco, que menos encontro, que mais suponho e menos tenho. Tudo em você, pra mim, é o que me aflige, é o me atinge, é o que me tem. Tudo em você, pra mim, é o que eu não posso ter, não posso ver e tampouco reter. Tudo em você, pra mim, é incógnita e até mesmo discórdia entre todos os meus pensamentos...
Porque, tudo em você, pra mim é identidade e, de fato... Me atrai.