tag:blogger.com,1999:blog-77204058770870462582024-03-12T21:45:29.138-03:00TI MI BLAQuando o tititi, o mimimi e o blablabla ficam fora de moda.Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.comBlogger98125tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-31516468855396941082013-08-01T05:06:00.000-03:002013-09-05T03:37:38.930-03:00Pra você dar o nome.Você disse que eu podia ir embora. E eu fui. Não por vontade própria, mas porque eu sabia que eu deveria ir. Foi difícil olhar nos seus olhos, dar aquele abraço de urso, ouvir sua respiração sem me abalar e simplesmente virar as costas. Eu até tentei caminhar devagar, na tentativa de esperar você gritar e dizer: "Espera!", nem que fosse só pra me abraçar de novo, pra gente se entrelaçar de novo, mas preferi andar depressa - com os passos todos aos tropeços - só pra não fraquejar.<br />
<br />
Eu fui tanto embora que levei tudo junto e meu baralho de escolhas ficou fadado ao acaso. Mas, de vez em quando abro a janela pra recordar. Era a primeira coisa que você fazia quando acordava, depois se espreguiçava, pausava, olhava pra mim, colocava a mão na frente da boca pelo bafo - amável - matinal, dizia "Bom Dia" e eu simplesmente sorria.<br />
<br />
Você disse que eu não podia ficar triste. Eu fiquei. Por todos os excessos de chances que aconteceram, nenhum foi suficiente pro que a gente viveu. O intocável virou pó e a boca que cantarolava, hoje não ecoa nem mesmo um dó maior. Mas a gente vai sobrevivendo, porque viver fica difícil às vezes. A falta que a coisa toda faz, transforma todas as outras em pequenas demais pra desfazer o nó dentro do peito, só porque o laço não existe mais. O café da xícara anda estupidamente frio e o cigarro não satisfaz.<br />
<br />
Eu senti tanto que não me desprendi e despenquei ladeira abaixo brincando de um faz-de-conta que o meu pensamento criou só pra não enlouquecer. Sempre foi gostoso recordar o que foi, pra gente saber o que ainda pode vir a ser. Mas dessa vez o recordar, pra mim, tem me feito endurecer. Eu tenho tentado abrir a porta, além das janelas, mas lá fora assusta tanto que prefiro me manter aqui dentro e de todos os eu's que eu carrego, o melhor que eu consigo ser continua o mesmo.<br />
<br />
Você disse que não era pr'eu pensar em mais nada. Eu pensei - e penso -. Aquele seu jeito todo atrapalhado por não conseguir dizer exatamente o que queria, me fazia entrar pelo meio pra tentar ajudar a entender o que tava acontecendo. Por vezes, conseguia. Por tantas outras, falhava. E a cada sinal verde que vinha pela frente, outros 10 mil vermelhos apareciam ao teu lado. Era impossível decodificar todos eles, mas a gente até que se esforçava, forçava e ia com o sorriso escancarado no rosto enquanto caminhava.<br />
<br />
Eu quis muito que fosse diferente, no fundo a gente quer que seja. Mas não dá pra ir na contramão sempre. Nas lembranças todas ainda continuam presentes o seu jeito, o cheiro, o beijo e o abraço certeiro, as conversas dia afora e noite adentro, o carinho nas palavras, os toques sem jeitos, as risadas bizarras, os cabelos bagunçados, as pernas emaranhadas, a cama bagunçada e as bitucas de cigarros todas no cinzeiro.<br />
<br />
Você disse que eu podia ir embora. E eu, como sempre, obedeci. Não por querer, mas por saber que precisava. Porque você queria que eu fosse. E eu fui.<br />
<br />Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-20436545914191077132012-12-23T02:41:00.003-02:002013-01-07T16:52:50.980-02:00Um tiro no escuro.<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
Nunca tive medo de terminar nada em minha vida. Embora a palavra "terminar" seja assustadora, sempre acreditei que era a melhor saída para algo que não vemos mais tanto sentido em nosso dia-a-dia. <br />
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<br />
Eu sempre tentei terminar tudo que encontrava pela frente. Refeições, livros, jogos, bebidas, cigarros, trabalhos, tudo, tudo. Ou quase tudo. Tenho medo das relações. Sempre tive medo de terminá-las. Nenhuma palavra apavora tanto quanto essa.</div>
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<br />
Como romper o laço com aquela pessoa? Sim, aquela pessoa que era a sua pessoa. Independente do acaso da vida ou até mesmo o descaso e o desgaste da rotina. Era a sua pessoa e os planos e sonhos todos. Tudo pedindo socorro e nenhum sinal de ajuda presente.</div>
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<br />
Eu sempre tive medo de terminar relações por não saber me ver sem aquilo que me acampanhou por um determinado tempo. Eu sempre tive medo de terminar relações porque nunca comecei uma esperando seu término. Eu sempre tive medo das relações, porque nunca quis construir algo para demolí-lo no instante, na esquina, no cruzamento seguinte. </div>
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<br />
Não sei terminar relações. E não é por incapacidade, mas sim por falta de vontade porque não são obrigações. Por isso, o tiro para o término deveria ser mais fácil. Mas não é e nem nunca será. O envolvimento desperta emoções e reações das mais profundas. Talvez insanas, já que não sabemos o que estará por vir.</div>
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<br />
<em>Terminar uma relação é um tiro no escuro. É morrer sem saber da onde veio o tiro e, de repente, renascer em outra relação da qual daqui algum tempo você irá morrer de novo. É um ciclo vicioso, e medíocre, que não sabemos como nos livrar.</em></div>
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<br />
A verdade é que morreremos e nasceremos entre trancos e barrancos, entre verdades e enganos, até que alguém te ensina que essa lamúria toda não é tão necessária, mesmo que doa.</div>
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<br />
Porque saber renascer para a vida, mesmo morrendo tanto, é sorte pura e para poucos. Então... um brinde aos sortudos de hoje em dia.</div>
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<br />
Viva!</div>
Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-52475222713587510022012-07-19T12:55:00.000-03:002016-11-14T18:57:02.418-02:00A proporção.<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
De toda a estupidez humana. De toda a banalidade e futilidade que existe hoje em dia. De tudo aquilo que tentamos nos desapegar e, vez ou outra, somos capazes de nos apegarmos ainda mais. De tudo o que fere e manipula. De tudo o que atinge, aflige e dói de uma maneira tão avassaladora quanto chutar o pé do sofá com o dedo do pé.</div>
<br />
Do que eu não quis que fosse e que acontece agora. De todas as vezes que eu quis abrir a porta pra alguma coisa entrar e não ir embora. Do que sofri e me libertei. Das coisas, todas, que eu planejo e que não passam unicamente de planos. De tudo o que eu esperei e não tive. De tudo o que eu pude fazer e fiz e fui capaz de chegar a lugar nenhum. Porque todo lugar é nenhum quando achamos que sabemos pra onde estamos indo e, de repente, nos vemos perdidos por não sabermos mais qual é o sentido ou se ainda faz sentido algum.<br />
<div style="text-align: left;">
<br />
Da permanência em continuar, em lutar, em resistir e em prosseguir. Quatro etapas que me trouxeram milhões de cicatrizes dignas de coleções. As prateleiras ficam cheias de tantas decepções que eu nem sei mais como calcular. De tudo o que a vida trouxe e que eu deixei ir. De tudo o que a vida me levou e tem me levado e que não posso interferir. De todos os tombos, a dor da queda é mais dolorosa do que tropeçar no degrau da escada e rolar por ela até o fim. E todo fim é considerado tão perecível quanto o começo.</div>
<br />
De toda a interrupção. Dos silêncios todos que gritavam alguma coisa que eu não conseguia ouvir. De toda a algazarra que o coração fazia sem motivo aparente. De todas as vezes que emudecer a emoção e a razão eram as opções cabíveis pra remediar uma situação por vezes irremediável. De todos os choros calados. De todas as risadas contidas. De todas as pistas não vistas. Mas que estavam ali. De todos os erros consertados e cometidos novamente. De tudo o que mais fere, cola, finda e dilacera.<br />
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De tudo o que é tão êfemero. Nada é consolável diante da realidade em que o que se constrói, se destrói na mesma proporção em que o próprio nada se propaga.Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-19392707463015924012012-02-04T03:05:00.000-02:002013-09-05T03:40:29.574-03:00De tudo o que é vago.<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
De tudo o que é vago, o que mais tem vagado é a sua ausência por aqui. Uma parte do peito se aperta por não ter tudo o que eu gostaria, a outra se esparrama inteira por sentir que é possível transbordar de amor o resto da vida. Eu só queria juntar as duas partes, agora, e fazer uma melodia bem melhor do que essa que tem tocado todas as vezes que a noite vem chegando e ficando fria.</div>
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Nesse momento, estou ouvindo aquela música que você tanto gosta e confidenciou que gostaria de estar na praia vendo o Sol nascer, dançando-a sem parar. É gostoso imaginar você fazendo isso. É gostoso imaginar qualquer coisa que você imagine porque isso, pra mim, é saber compartilhar e sonhar com você, é saber sonhar junto, mesmo que separado.<br />
<br />
Eu fiquei pensando no quanto o meu próprio pensamento trava toda santa vez que eu penso em você. E é tão contínuo, tão sempre, que eu me sinto rídicula tentando escrever esse bocado de palavras que eu nem sei se você vai, no mínimo, entender. Mas são tentativas. Dizem por aí que o importante é tentar, sempre? Não é? Então, eu preciso tentar, sem tanto medo de me arriscar (aquele medo todo que eu sentia toda vez que eu pensava em me entregar e desistia).<br />
<br />
Preciso tentar dizer que o cheiro da manhã não tem mais o mesmo cheiro de quando você estava perto. Hoje sinto apenas cheiro de borra de café e do meu cinzeiro cheio de bitucas de cigarro. Que o dia perdeu um pouco de cor porque você levou embora todos os meus lápis aquarelas e as sobras dos meus gizes de cera não me interessam mais. Que dificilmente eu vou acostumar com o bom, o meia boca, o tanto faz, porque eu tive a oportunidade de provar o melhor com você.<br />
<br />
De tudo o que é vago, o que mais tem vagado é a lembrança muito doce dos seus dias, todos, de presença. E que tem ficado tão longe. Cada vez mais distante. Mas eu queria te pedir, eu queria te pedir baixinho...<br />
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- Traz de volta todos aqueles cheiros, traz de volta o colorido por inteiro, traz de volta o seu melhor ligeiro. Limpa o meu cinzeiro e enche o meio peito de? Te espero.Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-87464412895922592372012-01-07T17:16:00.002-02:002013-09-05T03:40:47.861-03:00Menos seis, mas um amor.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
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<div class="MsoNormal">
Não havia nenhuma razão, nunca houve, o que havia desde o começo era medo. Sempre houve. Enquanto você me conhecia, eu te afastava e enquanto eu te conhecia, você se atrasava. Procuramos motivos adversos pra nos perdermos, nos empenhamos em caminhos óbvios e tortuosos pra fugirmos, na incerteza de não saber se isso era exatamente o que queríamos, na certeza de que assim seria melhor e tudo entraria nos trilhos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Nós fugimos tanto. Cada qual pra o seu lado, na tentativa de encontrarmos aquilo que não mais seríamos capazes de encontrar sem que os nossos caminhos se cruzassem de novo. Você correu e eu corri na mesma proporção, em direções completamente opostas e sem nenhuma explicação. Eu caí diversas vezes e colecionei diversas cicatrizes, desesperos e decepções. Você deslizou, mas manteve o equilíbrio pra não deixar o coração espatifar no chão.<br />
<br />
Já faz tanto tempo e tudo continua aqui. Na verdade, nada tinha ido embora, nada tinha ficado pra trás. Eu sempre guardei comigo tudo aquilo de mais bonito que você foi capaz de me fazer sentir, mas isso eu nunca declarei e confessei, mas também não desisti. Eu não podia! Era tudo tão jovem, bruto, imaturo, igualzinho a uma tulipa que acabara de brotar e não sabia o por que, igualzinho a um girassol que, castigado pela seca, não sabia pra onde ir e permanecer.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quase por um fio, e não era o do telefone, eu me pegava pensando vez ou outra no que eu estava fazendo e no motivo pelo qual eu estava mudando. Talvez, do outro lado você pensasse, no mesmo momento, a mesma coisa. Nunca saberíamos e nem nunca saberemos, por vezes nos perdemos numa ou noutra, com outras histórias e pessoas que, de um jeito ou de outro, nos trouxeram de volta pra onde não deveríamos, ou não queríamos, ter saído nunca.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Hoje sou girassol completo, bonito, maduro e cheio de cor. Hoje você é tulipa delicada, esperta, voraz e cheia de amor. Hoje nós somos exatamente o que sempre fomos e queríamos ser. O medo já não assombra e nem mesmo a mudança brusca das estações nos fazem perder o charme e o desejo, passando-se invernos, primaveras, outonos e verões. A vida tem sido tão florida, tão bonita e tão gostosa de viver. A vida ganhou um sentido bem mais íntimo, cheia de pétalas espalhadas, enfeitando o nosso caminho, desde que você retornou.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E o que importa é o agora, o daqui pra frente e o lá adiante. Eu e você, todos os planos, a nossa casa na cidade, na praia e no campo. Os corações juntos, as mãos dadas, os abraços apertados, os olhares apaixonados, as declarações matinais e os segredos noturnos. A entrega de todos os dias, a certeza das escolhas todas e tudo aquilo que já construímos com muito esforço, por vezes distante, mas que se inunda de amor, sinceridade e alegria.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Vem aqui, deixa eu te contar uma coisa que eu aprendi nesses anos todos que fugimos: <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><b>"do nosso verdadeiro destino, nós só mudamos o trajeto do caminho, mas nunca a direção"</b>.</i> Te dedico eu te amo sete vezes, porque por mais que um gato possa ter a sorte de ter sete vidas, eu é quem me sinto sortuda por ter um amor..</div>
Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-80296053701994687952011-07-31T23:18:00.003-03:002013-09-05T03:44:42.499-03:00Coisas e pessoas.<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
Tem coisas na vida que são raras. São raras porque vezenquando a gente encontra, perde, deixa passar despercebida ou simplesmente, por acaso, acha. Aquele brilho no olhar, aquele sorriso no rosto, aquele corpo tão gostoso de manter junto pra abraçar. <br />
<br />
Raridade mesmo é coisa pequena, que se torna grande, que não traz problema e nem dilema. Raridade é coisa de gente consideravelmente adulta, mas que não perde a essência de criança, que se engana vez ou outra, mas que não engana. É o picolé preferido no verão, o cuidado em adubar a terra com a mão, ir contra toda uma multidão pra se chegar onde queria. Raridade mesmo é caminhar na rua e sentir um cheiro que te remete lembranças boas, é você ir comprar pão na padaria e ver que ele acabou de sair do forno.<br />
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<br /></div>
Tem coisas na vida que são raras. Existem pessoas raras também. Raras porque vezenquando a gente encontra, perde, deixa passar despercebidas ou simplesmente, por acaso, acha. A gente topa nelas mesmo e nem sempre consegue enxergar o que realmente importa. Mas concorda, não se cansa e nem se esgota. É aquela que consola o choro, que não causa tumulto, oferece abraço, não te deixa levar desaforo pra casa. <br />
<br />
É aquela que ri dos seus problemas antes de te ajudar encontrar uma solução, que te escreve cartas sem esperar respostas e que protege o coração. É aquela que liga de madrugada pra não falar nada e, ainda assim, dizer tudo só com a respiração, que fala por minutos, horas seguidas sem saber se você está ou não ouvindo.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
Tem coisas e pessoas na vida que são raras. Sempre são. E vezenquando a gente encontra, perde, deixa passar despercebida ou simplesmente, por acaso, acha. Ou não.Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-40577283425665931072011-06-16T17:44:00.000-03:002013-09-05T03:45:47.480-03:00O cansaço.<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<br />
Cansei das ruas vazias onde eu não encontro nada daquilo que faça eu me encontrar. Me encontrar era o que eu mais queria, quando esse encontrar significa te encontrar bem, ali, na esquina, com um sorriso largo, um abraço apertado, me dizendo, assim, baixinho que eu estou mesmo protegida.<br />
<br />
Cansei de caminhar e procurar alguma coisa que me faça dar um sentido espetacular na vida. Achar era o que eu mais queria, quando esses achar significa achar aquele caminho que cruza a sua vida com a minha, com botões de flores, espinhos, obstáculos e todo aquele céu infinito que se tornava tão pequenino diante de tudo o que sentíamos.<br />
<br />
Cansei de todas as bocas, calores, olhores, toques e sentimentos mais distintos que as outras pessoas me ofereciam. Esse todo que me era dado sempre foi pouco demais, uma vez que o pouco que eu mais queria estava do outro lado do estado e que se tornaria o tudo do muito se, por mim, pudesse ser transponível, tocado, dilacerado, tanto quanto tudo o que eu sinto por aqui rasgando o peito, me deixando sem jeito, mas mesmo assim me fazendo sorrir.<br />
<br />
Cansei de procurar você em cada lance, mesmo de relance, mesmo quando eu entro em transe. Cansei de te achar e não te tocar em nenhuma das coisas que estão ao meu alcance. Cansei de gritar no mudo na tentativa de que ele ultrapasse todas essas estradas, pontes, ruas que me separam de você e que nos junte além de todos os silêncios em cada uma das ligações, quando eu fico com o coração na mão junto com o telefone.<br />
<br />
Eu só cansei de todas as coisas desse mundo que não tem você. Eu só cansei de gritar no mudo. Agora eu quero é gritar alto, o mais alto que eu puder, porque o amor que eu carrego aqui não pode mais ser calado e nem machucado. Esse amor, todinho, que tem te esperado, te desejado e te cuidado, mesmo de longe, mesmo cansado de tanto amar em silêncio e não saber mais pra onde expandir mas que eu guardo aqui pra viver a vida inteira com você do lado, sem mais cansaços. Compreende?Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-67281110396649460832011-06-04T13:56:00.000-03:002013-09-05T03:47:10.280-03:00É.<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
Sem jeito. É assim que a gente fica quando não entende direito todas as coisas que apertam e alegram o peito. Dá vontade de dizer tudo. Vontade de dizer nada. Vontade de correr o mundo por qualquer estrada. Assim mesmo. Correndo. Andando. Tropeçando. Caindo. Levantando. Se esforçando ao máximo para encontrar qualquer canto que tenha sua voz, seu sorriso, seu aconchego e até mesmo seu pranto.<br />
<br />
É. De todas as hipóteses possíveis, se tornou amor. E não! Não me negue, nunca, sentir todas essas sensações que você me causa todos os dias, por favor. Não. Eu quero que você entenda bem que é isso que gira, move e finda toda a minha vida. Assim. De graça. Na raça. Na massa mesmo. Dá vontade de mudar os planos. De largar tudo. De te encontrar em algum lugar mesmo que ele seja no fim do mundo. Não importa! É tanto amor que eu sinto que às vezes tenho vontade de tentar amar menos, só pra conseguir amar mais um pouquinho.<br />
<br />
Fazer o quê? Traiçoeiros são os nossos caminhos que nos fazem correr para longe, durante muito tempo, do nosso ninho. Mas que com a mesma velocidade nos fazem voltar com um largo sorriso. É bom sentir que tenho você comigo, mesmo que algumas coisas se percam, mesmo que o pouco do muito que já tivemos tenha se perdido. É melhor ainda quando, juntos, reconstruímos. Sim, estamos construindo pontes, estradas, caminhos. Estamos reconstruindo sentimentos, vontades, e aqueles sorrisos amarelos, quebrados e que mesmo assim continuávamos sorrindo.<br />
<br />
Tem ficado tudo inteiro, não é mesmo?<br />
Acho que sim e tenho tomado muito tento para não perder nenhum momento e muito menos te perder de vista.Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-62519634277511160892011-04-24T00:03:00.006-03:002013-09-05T03:47:19.588-03:00Tudo o quê.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Tudo o que eu trago dentro de mim, tem um motivo, uma explicação. Às vezes fica muito subentendido, perdido na multidão. Mas, tudo o que eu trago é para você. As palavras, os sentimentos, os sorrisos e toda e qualquer ação. É tudinho para você que é capaz de me desarmar, me atirar e me deixar, assim, em meio ao nada, mas ao mesmo tempo com tudo nas mãos.<br />
<br />
Você. Você não sabe como é difícil. Aliás, até sabe, mas as posturas que adotamos com o passar do tempo, e olha que nem faz tanto tempo assim, fazem com que o pensamento dê voltas e voltas, que sobrevoe o nosso mundo e tantos outros mundos à volta. Dá vontade de mudar de lugar. Eu sei. Mas quando penso em mudar, penso em todas as coisas que eu sinto por você, em todas as coisas que eu ainda quero buscar respostas para entender. Como, por exemplo, por que eu sinto que é com e tem que ser você?<br />
<br />
Tudo o que eu espero, eu espero de mim, não de você. Na maior parte do tempo me pego pensando, planejando, buscando coisas para te envolver, para te encontrar, para te ter. Mas, tudo o que eu espero, de mim, é para você. A força de vontade, a cumplicidade, a verdade e tudo aquilo que tento alcançar para nunca te entristecer, para ter sempre o seu sorriso e continuar seguindo adiante hoje, amanhã e sempre, porque é para valer. Tem que valer.<br />
<br />
Eu. Eu sei o quanto as coisas vão tomando formas diversas e nem sempre a gente consegue ver o Sol raiando pela janela. Fica tudo tão turvo. A vontade de sumir impera. De fugir para onde não hajam mais tropeços e muito menos quedas. Nós queremos, mesmo, é um lugar que esteja em, e seja, paz, para repousar. Eu digo que eu quero o seu peito no meu peito para me completar. Porque é o que me falta, todos os dias.<br />
<br />
Tudo o que trago e espero, são novos dias, novos ares, novas coisas...<br />
Que eu não guardo para todas as pessoas, mas que guardo para você que me tem trancada a sete chaves no seu peito, que também é meu peito, de alguma forma... Entre tantas outras, é você, sempre.<br />
<br />
Meu beijo.Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-86064846718534099242011-03-08T01:37:00.000-03:002013-09-05T03:48:07.423-03:00O amor.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Às vezes dá sono, mas eu não consigo dormir. Praticamente eu nunca durmo, uma vez que descobri o gosto de ficar acordada esperando o dia nascer e sorrir. Me disponho à insônia que me visita, sendo noite ou sendo dia, me trazendo juntamente você no pensamento, no trago do cigarro e na risada incontida de saber que você também tem insônia, que você também está aqui.<br />
<br />
São noites mal dormidas. Péssimos hábitos. Apegos com a rotina. É essa coisa de assaltar a geladeira de madrugada, quando a fome de alguma coisa - ou alguém - bate e não pode ser completamente suprida. Eu sei. A gente sempre sofre um pouco, rói a unha e fica roendo, roendo, roendo, roendo e às vezes nem percebe que machucou e que fez ferida. É difícil tirar do foco o que sempre foi ele. É difícil tornar você, que eu tanto quis e sonhei, como algo um pouco mais morno para não te assustar e não me assustar também.<br />
<br />
É tudo tão antigo e ao mesmo tempo tão novo. Tenho vontade de contar todas as coisas que aconteceram comigo em todos esses anos que nos afastamos, mas é muita coisa. Também sinto uma vontade incontrolável de te fazer milhões de perguntas, ficar com medo de cada resposta sua e mesmo assim querer saber de você o tempo todo. São muitos sentimentos indefinidos por aqui e outros tantos tão definidos quanto a sua existência dentro de mim, quanto a minha existência dentro de você. <br />
<br />
De qualquer modo, aqui é como um osso que sempre esteve fraturado e que agora está exposto a todo esse mundo novo que temos descoberto a cada dia relembrando todas as coisas feias ou bonitas que passamos, assim como nos permitindo a sentir todas as outras coisas que não conhecemos e que podem ser lindas e findarem nesses olhos tão grandes, tão lindos, de menina-desprotegida-que-não-sabe-o-que-sente-direito-a-não-ser-uma-enorme-alegria-de-estar-perto-de.<br />
<br />
Sinto um sono terrível, mas a insônia não me deixa. Uma forma de me manter ligada aquilo que eu não quero mais me desprender. Quando o assunto que ronda a minha cabeça se trata de você, as circunstâncias mudam, o sono espera, o cigarro demora mais para acabar e tudo porque você tem o poder de mover meu mundo inteiro em um estalar de dedos: Clack! Esse é o seu momento. Clack! Esse é o nosso momento tão certeiro, embora incerto, quanto o sentimento mais verdadeiro do mundo: o amor.Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-61358572709516329442011-02-18T00:15:00.000-02:002013-09-05T03:59:58.612-03:00Mãos dadas.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
De mãos dadas. Era assim que a vida funcionava, era assim que a vida se fazia mais feliz. Passo a passo. Respeitando o caminhar de cada um, abrindo os espaços, dizendo sim. De mãos dadas era como se o adiante fosse a próxima parada da gente, assim, tão radiante, tão contente.<br />
<br />
Muitos caminhos nos foram dados. Cada um resolveu tentar seguir pr'um lado. Você pra esquerda e eu pra direita, claro. Mas no centro de tudo, sem ter o certo ou o errado, naquele ponto, onde tudo começara, era onde a gente sempre encontrava mesmo tentando se desencontrar.<br />
<br />
Aquele sorriso amarelado, no canto da boca, porque faltavam as palavras. O abraço desajeitado, tentando se encaixar naquele emaranhado de braços, que se tremiam inteiros, na tentativa de deixar os corações colados. Eram tentativas de se resgatar o que estava se perdendo. Eram tentativas de se entregar àquilo que nem mesmo tinha começado, tentando viver a oportunidade e desfrutar o momento.<br />
<br />
Eu sempre impliquei com você e não porque eu tinha motivos pra implicar, mas porque eu sempre gostei de tentar te tirar do sério, mesmo sabendo que em troca eu receberia um sorriso sincero, um olhar esperto que me fitava em cada passo que eu tentava dar quando eu não tinha a sua mão pra segurar. Você me via tropeçar e não me ajudava a levantar. Ria das minhas tentativas de consertos e sorria com todos os meus acertos, se irritava com os erros mas não se abatia. Sua superioridade sempre me deixava sem entender até que ponto você era superior ou se fingia ser só pra não "tremer na base" quando eu chegasse perto de você.<br />
<br />
De mãos dadas era tudo diferente. Dentro do mundo que a gente vivia, sempre existiu um mundo que era só da gente e que parece que foi se desfazendo pouco a pouco em meio às latentes que não sabíamos da onde surgiam, mas que tinham forças suficientes pra tomar conta da gente, que éramos tão dois e ao mesmo tempo tão um por sempre transitarmos em uma igualdade tão diferente e, ao mesmo tempo, exigente. De mãos dadas caminhávamos pra qualquer lugar.<br />
<br />
A gente se encontrava, assim, em um dia qualquer, pra bater papo e tomar um café. Falar sobre a vida, os segredos, os amores e os desafetos. Contar cada cicatriz que você tinha e ainda tem. Cada curativo que eu tive e ainda tenho e que troco periodicamente na tentativa de superar. A gente sempre se ajudou. Nunca se deixou. A gente até tentou... Mas quando a minha mão encontrava com a sua e vice-versa, a gente sabia o que fazer, o que era a coisa certa.<br />
<br />
De mãos dadas a gente esquecia todos os traumas dessa vida.<br />
Mas nunca se esqueceu. Nunca se esquecia.Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-74763160961385762112011-02-13T01:57:00.001-02:002013-09-05T03:48:52.761-03:00Never and ever.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Sem rumo. Era assim que eu me sentia. Como se alguma coisa sempre me faltasse, como se alguma coisa sempre me doesse. E doía. Era tanta saudade que eu nem sabia mais onde colocá-la, porque não existia mais lugares onde ela cabia. Eu sabia que não seria possível tirá-la de mim e eu também não sei se era o que eu gostaria que acontecesse. Era só saudade. Sempre foi só saudade o que eu senti e hoje eu vejo o quanto isso tem os dois lados da moeda, o meu e o dela, e o que mais tiver direito pra ser. Cara ou coroa. Questão de sorte. Bom senso.<br />
<br />
Não sei! Mas era sempre saudade, sempre vou saudade e vai continuar sendo. Tudo dá saudade. Tudo me lembra o ponto dessa saudade que eu não quero esquecer, mas que talvez esqueça. Reluto diariamente pra tirá-la do foco. Mas quando o assunto é saudade, é só você que me vem na cabeça. Não tem nenhum caminhar que eu faça que eu não encontre alguma coisa que você goste ou que me remeta à você. É o cheiro da cidade, das esquinas, dos bares, dos cafés e todos os lugares em que passamos tem seu cheiro, seu gesto e todo o seu movimento. O sorriso atrapalhado que escorregou na porta do banheiro. O caminhar tonto ao descer as escadas. O movimento dos cabelos ao atravessar toda uma avenida, embaixo de sol forte e calor excessivo. O jeito de falar esboçando um beijo contido. A forma de colocar as mãos na mesa esperando um carinho. A forma de olhar querendo uma boa conversa e, talvez um novo amigo.<br />
<br />
Impossível não sentir saudades. Onde quer que eu vá, eu te sinto, eu te respiro, eu te vivo mesmo sem querer deixar isso tão às claras. Tudo acaba sendo ilusório tanto quanto a própria ilusão em si, porque eu te projeto ali comigo. Essa era a minha vontade. Eu queria mesmo você comigo. Mas agora eu não posso pensar ou criar qualquer expectativa em cima disso. É você aí, e eu aqui. Acabaram-se as rimas e todos os meus trocadilhos. Estou em perigo! É tanta saudade que eu nem eu mesma consigo lidar com isso. E não é por falta de vontade, mas sim por sentimento, por instinto, por ser tão impossível controlar já que ficar <i>"debaixo das suas asas"</i> era o meu melhor abrigo.<br />
<br />
Eu poderia continuar colecionando decepções e desamores. Em casa gole de café tomado e um trago de cigarro, poderia continuar sentindo a garganta arranhar e se acabar diante de tantas dores, sem pudores, que eu mesma me causei por querer tirar você do foco. Mas eu repito: eu não consigo. Pra que vou ficar me enganando por mais anos e anos e anos e anos e anos, sendo que eu vou acabar parando no mesmo lugar uma vez que é o que eu sinto? Se é você que eu quero comigo, pra que ficar insistindo em todos esses caminhos desmedidos, iludidos por mim e por todas as outras pessoas que possam cruzar o meu caminho?<br />
<br />
Dava pra fazer certo. Eu sei que dava. Eu sei que eu tenho a capacidade de fazer qualquer pessoa feliz, mas não as quero comigo. Não acredito que escolher os caminhos mais fáceis seja o melhor destino, como desacredito na possibilidade de que o impossível é que nos encanta. No final das contas, só iludimos e nos amarguramos e acabamos reféns de todas as lembranças, que são tantas, de promessas não cumpridas e de palavras que lançamos ao vento sem a mínima esperança.<br />
<br />
Conheço muitas pessoas por aí, mas não fazem tanta diferença. É você quem eu sempre quis pra mim mas que, agora, mais do que nunca, criou uma distância maior entre a gente... Intransponível. E o que me resta diante de todos esses fatos é engolir o gosto do café amargo descendo pela minha garganta, junto com um trago de cigarro quase que intragável, pensando que poderíamos ter feito certo pra dar certo. Mas que não fizemos, porque não poderíamos, nada poderia.<br />
<br />
Mas uma coisa é certa, quando dizem por aí que <i>o fim do amor é NEVER.</i><br />
Ever.Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-32129814519344164532011-02-03T09:21:00.002-02:002013-09-05T03:49:04.514-03:00A gente é assim.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
A gente é assim. Só aprende tomando na cara, quando não tem saída e nem entrada. A gente não gosta, mas se obriga a aprender na raça. Sente tudo até a última gota, até o último segundo do minuto que quase se completa, que vai avisando sua chegada. A gente até tem as pessoas certas pra se gostar, mas a gente gosta mesmo das pessoas erradas, daquelas que dilaceram a gente por inteiro, que fazem a gente perder o fio da meada.<br />
<br />
A gente é assim. Gosta de complicar as coisas, de triplicar o tempo pra depois ficar se perguntando porque é que o tempo demora pra passar quando o que a gente mais quer é que ele passe rápido pra gente encontrar aquele ou aquela que nos faz suspirar. A gente gosta de se machucar, se martirizar e por esse motivo a gente sempre fere pra ser ferido de volta e tentar entender porque é que a gente erra tanto e ainda faz questão de continuar errando e de sempre errar. A gente sabe que faz parte errar, mas errar o tempo todo faz a gente se limitar a uma proporção da vida, que se torna tão pequena, que dá até desgosto de olhar.<br />
<br />
A gente é assim. Entra em buracos tão tortuosos que até estranha. A gente nunca entende o que nos leva a tal caminho, mas a gente o percorre mesmo assim na esperança de encontrar uma luz no fim do túnel, um pensamento menos incessante, alguma bebida destilada, uma comida boa e barata ou até mesmo alguém, no meio do dia, de frente pro acaso que deixe a gente feliz. A gente quer tudo de uma vez só, mesmo sabendo que é impossível ter tudo assim. A gente vai desistindo de ser o que é e vai se moldando aquilo que a vida quer que a gente seja, isso inclui o ser feliz ou infeliz. Só depende da gente. É o que dizem.<br />
<br />
A gente é assim. Não sabe lidar com sentimentos. Com nenhum tipo deles. A gente pensa que sabe perder, mas perder, pra gente, é sempre o maior sofrimento. De todos. Seja do bichinho de estimação que morreu. Da carteira antiga que não lembra onde colocou. Da carta que marcou a sua vida e que não sabe onde jogou. Do amor que te trocou por um amor pior ou melhor. Do trabalho que você se demitiu pensando que teria outro ao seu dispor. Do chinelo preferido que arrebentou. Do uniforme do colégio que sua mãe jogou fora. A gente acha que sabe lidar, mas no fundo mesmo a gente só tira do foco que é pra não correr mais o risco de se machucar, de se mutilar, por saber que não vai levar a gente a nenhum lugar.<br />
<br />
A gente é assim. Fica pensando em um monte de coisa séria. Um monte de coisa boba. Um monte de coisa certa. Um monte de coisa à toa. A gente fica pensando no que poderia mudar na nossa vida. No que deveria realmente ter entrado, ou nunca ter entrado, e saído do nosso destino. Mas a gente não tem poder pra manipular essas coisas e com o passar do tempo a gente vai ficando triste por ter perdido coisas e pessoas que não tinham o menor sentido pra isso ter acontecido. A gente vai afunilando o nosso funil da vida e, com isso, a gente vai tentando filtrar tudo o que é bom e ruim, porque a gente vai entendendo que a gente tá nesse mundo pra somar e não pra dividir ou subtrair.<br />
<br />
A gente é assim. Todos os dias. A gente é tão inteiro que fica se fazendo de metade pra ver se encontra o que a gente acha que falta na gente em outro peito e, assim, pelo meio do caminho. Mesmo sem saber se a gente vai encontrar isso ou aquilo. A gente é tão inteiro que fica se fazendo de meio só pra não ser tão inteiro todos os dias por medo do que pode sobrar da gente no final da gente mesmo. A gente não sabe de nada, mas ainda assim a gente acha que sabe de tudo e continua nessa besteira de achar que sabe de tudo e de todas as coisas ao mesmo tempo. A gente acha tanto que é dono da razão que acaba sem razão alguma quando o assunto se trata das coisas do coração. É. Essas coisas mesmo que a gente não é capaz de entender e às vezes nem de sentir, mas acha que sim.<br />
<br />
A gente é assim. Vai tentando sorrir ao longo do caminho todo. Dessa vida tão absurda. Que assusta e que ao mesmo tempo é tão linda. Por mais sozinhos que a gente esteja. A gente sente, de alguma forma, que não vai tá sozinho nunca. A gente é assim. Uma mistura de milhões de nãos, seguidos de sins. Procurando motivos, razões, circunstâncias, pessoas e tudo aquilo que faz da gente ser tão gente como qualquer outra gente por aí.Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-84653447717510668932011-01-30T21:27:00.000-02:002013-09-05T04:03:07.187-03:00Roda gigante.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Quando a vida fica nesse sobe e desce, girando sempre em volta de uma mesma coisa e em um mesmo lugar, eu enjoo. É tipo roda gigante que nos dois primeiros minutos é interessante e depois vai perdendo a graça e você não vê a hora dela parar. Ao contrário da vida que nunca para e que me obriga, sempre, a encontrar uma válvula de escape pra que eu suporte o mínimo do insuportável que me cerca e que nem sempre eu sei lidar.<br />
<br />
Ultimamente tenho me sentido assim: com os pés fora do tocável, como se eu vivesse eternamente nessa roda gigante que nunca para. Me dá uma vertigem gigantesca quando olho pra baixo e vejo que tudo o que eu quero está inalcançável e quando olho pra cima não vejo nada do que eu poderia alcançar, dando certo algum dia. É engraçado quando uma coisa tem tudo pra dar certo e a gente faz questão de não querer, ou até querer e fazer errado. É infeliz quando uma coisa tem tudo pra dar errado e a gente faz questão de querer mais ainda e até fazer tudo certo mesmo que não acabe com um final sem fim.<br />
<br />
Nada do que esteja muito alto eu faço questão de alcançar. Gosto do que está ao alcance das minhas mãos, assim, de graça, sem pressa e sem nada pra cobrar. Gosto do que olha no olho. Gosto do que eu posso segurar e do que me segura. Não gosto de nada que foge daquilo que eu espero, e quando foge... Quem foge primeiro disso tudo sou eu por não querer arriscar, em ares incertos, um solo totalmente certo que demorei pra encontrar.<br />
<br />
Quando a vida fica nesse sobe e desce, rodopiando com todas essas pessoas, coisas, sentimentos e lembranças... Me dá vontade de. Deixa pra lá. Ninguém tem culpa disso. Eu tenho medo de altura, isso é verdade. Mas sei que sou à altura da vida, ou até um pouco mais. Porque é o que eu quero e acredito, mesmo que não faça sentido, mesmo que ninguém leve a sério. Tanto faz! Eu levo.Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-1235665465060171402011-01-26T01:53:00.001-02:002013-09-05T03:52:09.877-03:00Infinito e amor.<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
Eu era o infinito. Você era o amor. Eu me desarmava diante disso. Você se perdia quando encontrava meu instinto avassalador. Eu precisava ser infinitamente infinito pra você me notar. Você precisava ser amavelmente amor pra me fazer paralisar. Eu quis ser tão infinito que, nele, fiquei. Você quis ser toda amor que, pra lá, se foi. Eu era o infinito. Você era o amor.</div>
<br />
Eu era tudo em tom menor, arranhado, esgotado, desbotado e só. Você era tudo em tom maior, melhor, mais limpo e sem nós. Eu fui o infinito. Você foi o amor. A dupla perfeita, a combinação que saíra ilesa de toda e qualquer dor. Fortalecidos pelo tempo. Relembrados pelo momento de se rir junto, de cortar os laços, de ter coragem de enfrentar o vento que levantava todos os pós. Que sorte a nossa andarmos juntos, sem precisar escolher entre nós ou o mundo que cortava os planos sem dó.<br />
<br />
Eu era o infinito. Você era o amor. Nós éramos o nada que se transformava em tudo, diante dos olhos que nos viam, juntos, separados, colados, remendados, perambulando pela vida. Nós éramos o orgulho. Nós éramos o ciúmes. Nós éramos a reconciliação. Nós éramos a tarde que caía. Nós éramos o companheirismo. Nós éramos as brigas. Nós éramos os becos sem saídas. Nós éramos a constante alegria dos dias e da vida.<br />
<br />
Eu era tão desajeitada, tropeçava nas palavras, não sabia decifrar o que cada palavra sua, em forma de sorriso, me falava. Você era tão animada, sentava pra me ouvir tentar falar e sorria como quem tinha certeza que não entenderia, mas ainda assim se orgulhava da minha tentativa falha em demonstrar. Eu ainda sou o infinito. Você ainda é o amor. Que mudou de tom, de voz, de cor. Mas ainda somos o que sempre fomos, na essência do ontem que se transforma em hoje e se resulta no amanhã tão incerto quanto o nós que se divide em dois.<br />
<br />
Eu era o infinito. Você era o amor. Eu fui esse tempo todo o infinito de amor que você nunca deixou pra depois. Você foi esse tempo todo o amor infinito que tempo algum superou, pois... É.Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-14549575162074877042011-01-23T05:15:00.001-02:002013-09-05T03:50:07.549-03:00Tão perto, tão longe.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Tão perto. Tão longe. E essa saudade que consome! Não penso direito no que, no por que, no como. Mas sei de quem. É de você. São tantos, e ao mesmo tempo poucos, quilômetros me separando de você que eu nem encontro palavras pra tentar esconder o que já não se esconde, o que eu procuro todos os dias na esperança de que você se renda, se encante e me encontre.<br />
<br />
Tão perto. Tão longe. E essa angustia aos montes! Quase os mesmos olhos, os mesmos toques, os mesmos pensamentos e tantas discordâncias. São inúmeras diferenças que nos aproximam, mas são através delas que concordamos numa coisa ou outra. Sua resistência em me dizer, em tentar demonstrar, utilizando meios como esse pra me ludibriar. Minha fragilidade se mostra pra você como ferida exposta, que incomoda e te faz dar voltas e voltar sem entender por que.<br />
<br />
Tão perto. Tão longe. E esse sentimento que se expande! Não controlo a intensidade do que sinto, escrevo e penso. Mas controlo a vontade que sinto de ficar perto de você a todo o momento. Tomo tento necessário pra não invadir o seu espaço. Eu sei. Você sabe. Assim evitamos maiores sofrimentos. Compartilhamos alguns momentos, in-oportunos, desatentos. Alguns passeios in-esperados. Entrego o que eu acredito nas mãos do acaso que, às vezes, nada por acaso junte você comigo, eu contigo, formando um laço.<br />
<br />
Tão perto. Tão longe. E esse emaranhado de coisas que dão fome! Devoro tudo o que convém, vomito em palavras tudo aquilo que o meu estômago não digere, que causa desconforto, que alivia a voz e desata os nós da garganta. Que espanta. Que encanta. Que canta qualquer coisa que me faça sonhar com o dia em que você vai se declarar. Vai se enfrentar. Vai me olhar. Vai me levar junto com você pra onde quer que você decida ir e ficar.<br />
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Tão perto. Tão longe. E essa vontade que nunca some...<br />
De poder ficar mais perto. De não te ter, assim, tão longe.Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-82236602392517480502011-01-22T00:01:00.003-02:002013-09-05T03:52:37.138-03:00O que eu escrevo.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
O que eu escrevo são histórias que eu conto, que me contam, que eu sinto e que eu invento, que eu desvendo. São os inteiros das metades que me compõem e que insistem em permanecer, sobressair e invadir e render todo e qualquer pensamento. Escuto cada coisa que me contam, e que me conto também, na mesma facilidade em que crio, sinto, minto só pra me proteger.<br />
<br />
O que eu escrevo são histórias diversas, de momentos inversos, reversos, impostos, dispostos, incógnitos. É tudo o que eu não vejo, o que eu não toco, o que eu não percebo, mas eu sinto. Dizem que sentir também é uma forma de saber. E por que sentir não poderia ser, também, uma forma de saber quem é você? Já me fiz essa pergunta milhares de vezes e já me dispus a contar histórias sobre nós que nem mesmo ainda existiram, mas que eu faria qualquer coisa pra acontecerem. São os nós de nós que eu nunca desatei, que nunca soube como, por não saber se realmente existem, por não saber se são só meus ou se por algum momento também são - ou foram - seus.<br />
<br />
O que eu escrevo é o que protejo em forma de palavras - todo o sentimento que eu sinto por você - e que nunca sei como demonstrar, que nunca saberei como dizer. Não há qualquer bebida que eu beba que me faça perder a timidez que eu sinto quando eu olho pra você. As palavras podem até se soltar com mais facilidade, enquanto falo, me embolo, ameaço e quase caio. Tropeço no que eu sinto quando falo, ou tento, por não saber até que ponto você acredita na veracidade do que eu escrevo, do que eu tento, do que eu sinto tanto medo quando se trata de você.<br />
<br />
O que eu escrevo é exatamente o que eu sou, perto ou longe de você. São essas palavras, todas, jogadas ao vento na esperança de alcançar o seu coração pra te fazer entender que apesar de todos esses anos que eu te espero, talvez em vão, não me farão deixar de sentir o que eu sempre senti, desde a primeira vez que eu te vi... Olhando pra mim tão encantadamente e eu olhando pra você tão apaixonadamente, sem nos preocuparmos com o que ainda poderia vir, com o que poderia acontecer.<br />
<br />
O que eu escrevo é você inteira, em mim.<br />
Em cada parte do meu corpo, da minha alma, do meu coração...<br />
O que me faz feliz.Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-16864536714693729122011-01-18T02:09:00.002-02:002013-09-05T03:54:09.275-03:00O fogo.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
A gente sabe que o fogo queima e sempre pensamos no por que de não deixá-lo queimar. Mas deixamos. Não nos esforçamos pra apagá-lo. Ficamos nostálgicos com as chamas tão atraentes que mal somos capazes de ver o quanto as coisas se perdem ao se queimarem. O fogo é destruidor de provas, mas nunca desbota aquilo que um campo fez, um dia, florescer tão livremente, dependendo só do que a gente sente pra fazer crescer.<br />
<br />
O fogo chama, além de ser a própria chama de qualquer pessoa que não se limita mas que sempre se assanha diante do perigo que a inflama. Queima o dedo, a pele, os cabelos, a boca e o que mais tiver ao seu alcance. Não se limita em somente queimar, mas também deforma histórias, lembranças, personalidades e o que mais tentar estar adiante. Não reage, mas age da maneira mais inesperada. Dá vontade de sair correndo, pular pela janela, pedir socorro na sacada. O fogo arde, ao mesmo tempo que congela, te queima, te deforma, te esfria e te larga. Te deixa marcado dos pés à cabeça. Cada cicatriz é uma marca, lacrada, lembrada de alguma forma, em algum momento da sua jornada.<br />
<br />
A gente sabe que é perigoso. Mas mesmo assim se deixa queimar. Se sucumbe ao que ele quer. Com vodca, nicotina, pinga e o que mais te oferecerem. A gente sente correndo pelas nossas veias, em todo o corpo e não consegue parar. Dá vontade de tirar a roupa, de sair pelado, de trocar calor ou até mesmo tomar um banho gelado. Nunca sabemos pra onde cada fogo vai nos levar ou nos deixar, mas sabemos que é bom por mais marcados que já sejamos por ele, por mais insaciável que ainda será. Queremos mais.<br />
<br />
O fogo a chama nas entranhas, na cama. Daquele ou daquela que ama tão arduamente a ponto de se queimar por completo. Sem medir esforços, evapora nos poros, germina os solos. Fogo é a dureza de atravessar todos os dias com uma queimação gostosa que não se acaba, é o gás da vida, apesar de dolorida, tão alegre e distinta. É o que diferencia todas as pessoas. O que intensifica relacionamentos, memórias e rotinas. O fogo queima. Queima tudo que se encontra pelo caminho. Devasta corações, corpos juntos, separados, sozinhos. Não há perdão. Não há caminho alternativo. Ele te alcança. Te lança. Te acerta. Te encanta. O fogo queima. Você. Eu. Nós. Inteiros. Apenas com uma chama.<br />
<br />
O fogo queima qualquer coisa que encontra. As chamas não dão trégua. Alguns deixam o fogo queimar e aceitam que ele queima. Outros tantos correm pra longe, até ficarem cansados e se renderem à tudo aquilo que amedrontam e que, talvez, engana.<br />
<br />
É verdade! O fogo queima e as cinzas que ficam se tornam lembranças de sentimentos que não se apagam. De você, que não me roubam nunca. De mim, que ainda, e sempre, te ama, em meio às chamas por todos os lados.Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-89862036999530650182011-01-17T01:31:00.001-02:002013-09-05T03:56:57.479-03:00Apesar dos (A)pesares.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
É o que acontece. Difícil organizar o pensamento quando o coração entra em conflito a todo momento. Sensações de perda, abandono, sofrimento, apego, desapego, envolvimento, ilusão, impotência, engano, imensidão. São essas, todas, que me invadem por dentro, me deixando com medo e à mercê do desatento.<br />
<br />
Ser humano é coisa complicada! Exigimos tantas coisas dos outros quando, ao mesmo tempo, somos incapazes de exigir coisas de nós mesmos. Digo exigir porque somos exigentes, o tempo todo, e deixamos quem mais nos importa pra outro dia, sempre pra depois: o nosso próprio eu, perdido em becos, largado aos montes pelas ruas, perdidos no breu.<br />
<br />
É o que acontece. Vamos colecionando todo tipo de coisa que nos são possíveis: histórias, lembranças, dores, momentos, infância, amores, discordâncias e todas as concordâncias. Vamos assim, nesse ritmo, como se fôssemos todos carros-cofres, guardando as coisas mais preciosas que temos sem nem mesmo saber se são tão preciosas como gostaríamos que fossem e que fôssemos pra elas também.<br />
<br />
Ser humano é uma caixinha de surpresas! Nos surpreendemos diariamente com quem aparece, com que nos deixa, com quem apela, com quem deseja. Digo surpreender porque somos surpreendidos, tanto quanto surpreendentes, insistentes, envolventes e ao mesmo tempo deprimentes. Somos capazes de despertar o melhor e o pior em alguém, como por alguém. Sem pensar em nada. Sem pesar ninguém.<br />
<br />
É o que acontece. Acumulamos tudo aquilo que não somos capazes de jogar fora. Talvez por medo. Talvez por apego. Talvez por falta de oportunidade quando o seu melhor amigo fica sendo o contratempo. O coração aperta. Nos desfazemos. Dificilmente nos refazemos. Mas acreditamos, sempre, no fato de conseguir aparar as arestas que são obtidas ao longo do tempo. Bobagem. Só assim que crescemos, mesmo em meio à tanto caos e desordem no que pensamos e escrevemos.<br />
<br />
Ser humano é particular! Somos tão peculiares. Nos gestos, nos jeitos, nos olhos, nos beijos, no dialogar, no movimento, na dança, no abraçar, na vida, na trama - com ou sem drama -, no amar, no rejeitar, no desespero. Na hora de falar mais alto, quem ganha não é o grito, mas sim o sussurro de quem, delicadamente, sopra no teu ouvido que:<i> "Apesar de todas as nossas diferenças, distâncias, separações, perdas, dores, sonhos, ambições, pessoas, sentimentos, obstáculos, desordens, contratempos, inseguranças, medos e receios... Quero estar contigo e comigo também. Sem metades. Sempre inteiros."</i>Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-12474736571954945272011-01-10T16:39:00.004-02:002013-09-05T03:57:28.829-03:00365 motivos.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
Tive 365 motivos pra esquecer o ano que se encerrou. Ainda não os esqueci, mas pouco a pouco vou me desprendendo de tudo aquilo que, definitivamente, ficou e, com ele, acabou. Os amores mal resolvidos, as promessas falidas, os amigos distorcidos, os conhecidos que se colidiram, os sentimentos distintos, os planos que saíram da estrada.<br />
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<br />
Tive 365 motivos pra crescer. E eu cresci. Não tanto quanto eu deveria crescer, mas consegui na medida em que me cabia, da maneira que fui entendendo as coisas que me aconteciam e que ainda iriam acontecer. Não obtive um terço das respostas que eu gostaria, mas me enchi de questões interiores que eu precisava, uma hora ou outra, resolver.</div>
<div style="margin: 0px;">
<br /></div>
<div style="margin: 0px;">
Eu sofri. Eu chorei. Eu vivi. Eu conheci. Eu gostei. Eu admirei. Eu me decepcionei. Eu aprendi. Eu me superei. Eu me encontrei. Eu me perdi. Eu desejei. Eu sonhei. Eu realizei. Eu construí. Eu planejei. Eu caí. Eu levantei. Eu sorri. Eu quis. Eu me apeguei. Eu me desapeguei. Eu me apaixonei. Eu liguei. Eu não atendi. Eu procurei. Eu escrevi. Eu cantei. Eu conversei. Eu pensei. Eu decidi. Eu neguei. Eu aceitei. Eu morri. Eu voltei a viver. Eu tudo o que eu pude, todos os dias, com ou sem motivos.</div>
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<br /></div>
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Expectativas ficaram pra trás, junto com os sonhos impossíveis. Entender que ser mais pé no chão, alivia os sofrimentos que causamos desnecessariamente pro nosso coração. Mais uma ano começou, com 365 motivos novos, antigos, distintos. Pouco importa! O que importa são novamente os 365 motivos que temos pra acreditar que esse ano pode ser melhor, maior, mais feliz e cheio de novas esperanças, conquistas, pessoas e alegrias. São 365 motivos de possibilidades, de vontades, de responsabilidades com menos covardias.</div>
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São 365 motivos pra ter você, felicidade, caminhando lado-a-lado.</div>
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Pro resto da minha vida em todos os 365 dias que eu puder ter daqui por diante.</div>
Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-66657766430386862382010-12-21T23:47:00.004-02:002013-09-05T03:57:53.620-03:00Horizonte.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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Caminhei. Caminhei arduamente e incansavelmente à procura de. Longos dias andando pra lugar nenhum em uma busca descabida pra encontrar o que. Era difícil. Muitos ventos. Muitos sóis. Muitos pensamentos e um pouco de nós. Não encontrei. Meus olhos não poderiam alcançar aqueles passos largos, os mesmos, que eu não conseguia ver.<br />
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Eu não podia parar. Não podia ficar pra trás, mas eu sabia que deveria deixar tudo pra trás. Com ou sem sapatos, com ou sem os fardos, com ou sem atos falhos e todos os atalhos que sempre utilizei pra fugir daquilo que eu não podia vencer. Não dava pra continuar parada à espera de algo que eu não sabia se me encontraria. Então, decidi encontrar. Continuei caminhando com o céu, o mar, o sol, a lua, a chuva, o vento, a paz e tudo aquilo que estava disposto à me testemunhar, a me acompanhar em uma jornada que eu mal sabia onde iria dar.<br />
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Mas deu. Dei sorte. Embora o cansaço e a vontade que eu tinha de voltar, era pra frente que se andava, que se alcançava, que se crescia e que se melhorava. Não poderia retroceder, não poderia largar a minha luta e a minha vontade de viver, encontrar, amar, sofrer e viver novamente. Fosse comigo, com você ou com qualquer outro alguém que ousasse me conhecer, me entender, me compreender. Encontrei à minha frente um horizonte de novas opções, ações, reações e emoções. Encontrei uma felicidade, até então, nunca desfrutada, mas muito desejada e admirada.<br />
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À minha frente, encontrei um horizonte de possibilidades que iam além de mim, do que eu sentia, do que eu esperava e do que eu queria. Nesse horizonte, encontrei o meu caminho, o meu destino, cheio de amores, de vida, de alegria e conquistas, muito além do que eu poderia imaginar ou ver...<br />
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Mas, que incluía, com toda a certeza, você.Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-11129540451145187502010-12-15T01:48:00.000-02:002013-09-05T03:58:14.455-03:00O abraço.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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Inexplicável seria a palavra exata pra começar a escrever. Café e cigarros à parte, palavras me invadem junto àquele abraço que não me sai do pensamento. Tem abraço que cabe tudo: saudade, vontade, palavrar, medo e tudo aquilo que existe no mundo. Tem abraço que conforta. Tem abraço que aprisiona. Tem abraço que dá a volta no quarteirão e volta. Tem abraço com cheiro de bom dia. Tem abraço com gosto de vida. Tem abraço que é amor o tempo todo.<br />
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Abraçar e ser abraçado é estupidamente saudável, ainda mais quando desejado, esperado, sem contar os minutos no relógio já passados. Abraço não tem hora marcada, os braços podem até fraquejar, mas em volta de outro corpo ele sabe como se ajeitar, fundir, findar e aprofundar. Abraçar é colar coração com coração e sentir o pulsar, forma subentendida de trocar calor, afeto e a vontade de amar. No abraço dá pra sentir tudo o que precisamos. No abraço que a gente descobre os caminhos jamais percorridos ou entendidos do outro. No abraço, a gente fica é com o rosto colado no ouvido do outro, no pescoço perfumado, na curva da nuca à mercê do vento soprado.<br />
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Não tem nada mais aconchegante do que o seu abraço. Aquele colado, que o corpo encaixa e pede bis. Seu abraço me dá a oportunidade de sentir o que nunca senti: o coração disparado, com a vontade de dizer: <i>"ei, quero que esse abraço não tenha fim!"</i>. Cola, descola, cola de novo. Cada abraço é diferente, mas é sempre a mesma sensação vivida a todo momento, sem contratempo. Seu abraço tem gosto de quero mais, misturado com o melhor da vida que sempre desatina junto ao acaso, não por acaso que cruza a sua avenida com a esquina onde eu paro pra poder te ver passar.<br />
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Seu abraço é lar, não dá vontade de sair do lugar! Coisa estranha essa de sentir que um abraço modifica toda uma história, toda uma melodia, fazendo descompassar qualquer idéia já garantida e estendida. Te ver, vindo ao meu encontro, de braços abertos e coração a sorrir, enche meu peito de novas vontades e prazeres na vida. Seu abraço é coisa de transcede o palavrar, a vontade de falar. Ultrapassa até mesmo o sentir, o querer ficar junto, o unir. É querer tomar os braços no abraço mais gostoso que existe, permanecer dentro desse abraço porque nem o possível não o resiste. É o seu cheiro que fica em cada despedida, em cada ida e vinda pra perto do peito meu que eu quero que seja seu.<br />
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Porque nada vai fazer mudar aquilo que o seu abraço me fez amar.Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-7684917610737392542010-12-14T19:34:00.001-02:002013-09-05T03:58:30.886-03:00As almas.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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Caio Fernando de Abreu foi sábio quando disse: <i>"Num deserto de almas, também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra." </i>Não há necessidade em dizer, explicar e tampouco contestar quando esse reconhecimento acontece, assim, inesperadamente.<br />
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Quantas almas passam pela nossa vida e levam nosso encanto? Quantas outras passam e deixam a sensação de que cometemos um engano? Quantas outras ficam e fazem a diferença? Quantas outras ficam contidas, guardadas no coração, na memória ou na lembrança? Quantas outras aparecem em nosso caminho, tão desconhecido, às vezes temido, florescendo o percurso com sorrisos largos e bonitos?<br />
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Quantas outras ainda estarão por vir, mudando nossos planos, revirando tudo de cabeça pra baixo. Quantas tantas ainda nos cruzarão, sorrirão e sumirão. Quantas mais amaremos, sentiremos saudades, pensaremos com gratidão? Quantas? Serão tantas. Muitas entre um milhão, um bilhão, um trilhão. Passarão, passarinho, construindo ou destruindo ninhos. Serão tantas, são tantas. Algumas sempre ficam, as verdadeiras sempre ficarão, independente do tempo, do espaço, do contratempo, do acaso, da solidão e até mesmo do coração.<br />
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Insubstituíveis. Cada qual à seu modo e seu peso, fazendo chuva ou fazendo sol. Magoando ou amando, em silêncio ou conversando, sorrindo ou chorando. São essas particularidades que nos abrem os olhos ou nos afogam em solos. Uma infinidade de afeições, transações, sintonias. Tanto faz! Nos enriquecem de alguma forma, com alguma história, com alguma memória, com algum consolo ou alegria .<br />
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Algumas, nos forçam a gostar e aprendemos com o tempo a ver o que pode haver de bom. Algumas, nem com muito esforço conseguimos, porque algo dentro de nós sempre dirá não. Algumas, só de olhar a gente sente, pressente e admira.<br />
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Algumas, assim, como você... Gostamos de graça! Sem nenhum problema e sem nenhuma pedida. Conversar de alma pra alma, é como achar uma parte que sempre esteve perdida. E que, agora, não está mais.Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-85239521138502491622010-12-11T02:45:00.002-02:002013-09-05T03:59:43.989-03:00LMNLG.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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É diferente. Coisa de gente grande, pequena, média, inteligente. Acontece em alguma hora, em algum momento especial ou em meio a apegos, desapegos, apelos. A gente deseja com tanto gosto, sem nem saber por quê. A gente precisa tanto que nem consegue entender. Uma etapa diferente de vida se estende, sempre, e tantas outras ficam pra trás: a infância, a obediência e a esperança de ser, pra sempre, criança.<br />
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Tudo muda com o primeiro beijo, a gente pensa que vira dono do próprio nariz, do corpo, do desejo. Mas nem sonha o que ainda está por vir: o primeiro amor, o desamor, o sofrimento, a decepção, o amor novamente. Tudo caminha pra frente, não é isso que dizem? Eu disse que cheiro é uma coisa íntima, peculiar, e é mesmo. Beijo não fica muito atrás. Beijo bom mesmo é aquele com gosto de amor, misturado com saudade, seja o primeiro, o último ou o do meio. Tanto faz. O beijo esperado é sempre aquele que te faz soltar aquele sorriso no canto da boca, te estremece inteiro. Mexe com o pensamento e sentimento.<br />
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Sendo o primeiro amor ou não. Todo beijo é primeiro beijo quando estamos apaixonados, quando temos a ideia de ter encontrado aquele amor idealizado, sonhado, por mais imperfeito que ele se mostre com o passar do tempo. Todo beijo é o primeiro de todos os beijos que foram, e que ainda serão, dados. É rosto colado, mãos nas pernas, na cintura, nas costas. Os braços dando abraços, formando um laço. Corpo com corpo, coração com coração, alma com alma e de olhos fechados. Beijo é reflexo de dentro pra fora, é soltar tudo o que você tem de mais íntimo em direção a pessoa que o recebe, que o desperta, que o aflora. Beijo roubado tem seu valor, mas beijo consentido - mesmo que insistido - impera diante de qualquer perigo ou rejeição.<br />
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Dentre todos os tipos de beijos e de todos os que já provei. Até dos seus beijos, todos aqueles que tanto tive e sonhei. É sempre o mesmo beijo, o primeiro, com apelo e desejo. Sem receio, sem medo. Troca de paladares, vontades, contrariedades, conciliações. Seu beijo é único, por vezes úmido, rústico, febril. Dentre todos, exatamente todos, é o único que faz o coração bater à mil.<br />
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Lábios, Irresistíveis, Molhados, Nostálgicos, Orbitais, Ligados, Ordenados, Guardados, Inquietos, Amados... Pra você.Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7720405877087046258.post-35587210388368286052010-12-06T21:50:00.002-02:002013-09-05T04:00:32.879-03:00193 + 8 + 5 + 2.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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193 formas de dizer. 8 bilhões de pessoas podem sentir e não entender. Várias formas pra se expressar. Algumas fórmulas pra não argumentar. Uma única forma de sorrir, de se perder e se enriquecer em fé. É fácil falar de amor, qualquer um julga-se amar e ser amado. Complicado mesmo é sentir o amor. Definições são impostas diante disso: borboletas no estômago, frio na barriga, pernas bambas, mãos suadas, gagueira em fora de hora, pensamento distante. Aquele alvoroço. São muitas. Incabíveis aqui ou ali. Não quero falar de amor e nem de suas definições, pois são só precipitações.<br />
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Por ora, quero poder dizer que sinto o amor. Porque eu sinto. Sentimento que vai além do significado do dicionário, além de qualquer língua ou gíria que seja retratado. Pulsa forte, manso, vive no compasso e descompasso. Amor é tão desajeitado, anda cambaleando entre as ruas e se encostando em esquinas, nessas da vida quando somos feitos em pedaços, à procura de cuidados. Amor é tão bonito, anda com um sorriso de orelha a orelha por ter, de alguma forma, aquele alguém ao seu lado. Amor é tristinho quando não correspondido, mas ainda assim dá um jeito de ser bonitinho e despertar desejo nos olhos do acaso. Amor é leveza no toque, no beijo, no afagado esperado. Amor é bravo, morre de ciúmes mas sabe respeitar o espaço do amado. Amor é bandido, rouba o coração e pula o muro do vizinho por ser mais fácil. Amor é mocinho quando chega todo educado, recatado. Amor é feliz, estampado no rosto, no abraço apertado. <br />
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Amor é também os 5 sentidos humanos: amor é tato, quer apalpar e tocar o outro inteiro. Amor é olfato, inala todo o cheiro que fica colado no pescoço do outro, mesmo após um dia árduo de trabalho. Amor é paladar, saliva até a última gota pra receber o doce de sabor inigualável. Amor é visão, olha-se todos os detalhes do outro e retém pra si, em um gesto incerto de quem só quer dizer sim. Amor é audição, ouve-se tudo: desde as felicidades incontidas à todos os erros cometidos, arrependidos, consertados ou esquecidos. Amor é tudo. Tudo isso e mais um pouco que eu não defino, e também não quero, mas sinto até o seu último centímetro, que me invade, me toma, me move e me livra de tudo o que é negativo.<br />
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Não me importam as definições, tampouco me importam as razões de tal sentido. O que mais me importa mesmo é você que me fazer sentir esse amor inteiro, apesar do erros, tropeços e acertos. Sem uma ordem pra seguir. Quem disse que amar alguém precisa seguir um único sentido? Eu só preciso ter você, no meu caminho, pra te amar de todas as formas, de todos os jeitos e em todos os sentidos. Porque tudo o que tem você, pra mim, é lindo. <br />
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Quase se compõe em uma melodia de Vínicius: <i>"no infinito de nós dois". <br />
S</i>ó porque o amor chegou e nunca mais se foi.Carolindahttp://www.blogger.com/profile/04189671618466386167noreply@blogger.com0