sábado, 4 de junho de 2011

É.


Sem jeito. É assim que a gente fica quando não entende direito todas as coisas que apertam e alegram o peito. Dá vontade de dizer tudo. Vontade de dizer nada. Vontade de correr o mundo por qualquer estrada. Assim mesmo. Correndo. Andando. Tropeçando. Caindo. Levantando. Se esforçando ao máximo para encontrar qualquer canto que tenha sua voz, seu sorriso, seu aconchego e até mesmo seu pranto.

É. De todas as hipóteses possíveis, se tornou amor. E não! Não me negue, nunca, sentir todas essas sensações que você me causa todos os dias, por favor. Não. Eu quero que você entenda bem que é isso que gira, move e finda toda a minha vida. Assim. De graça. Na raça. Na massa mesmo. Dá vontade de mudar os planos. De largar tudo. De te encontrar em algum lugar mesmo que ele seja no fim do mundo. Não importa! É tanto amor que eu sinto que às vezes tenho vontade de tentar amar menos, só pra conseguir amar mais um pouquinho.

Fazer o quê? Traiçoeiros são os nossos caminhos que nos fazem correr para longe, durante muito tempo, do nosso ninho. Mas que com a mesma velocidade nos fazem voltar com um largo sorriso. É bom sentir que tenho você comigo, mesmo que algumas coisas se percam, mesmo que o pouco do muito que já tivemos tenha se perdido. É melhor ainda quando, juntos, reconstruímos. Sim, estamos construindo pontes, estradas, caminhos. Estamos reconstruindo sentimentos, vontades, e aqueles sorrisos amarelos, quebrados e que mesmo assim continuávamos sorrindo.

Tem ficado tudo inteiro, não é mesmo?
Acho que sim e tenho tomado muito tento para não perder nenhum momento e muito menos te perder de vista.

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